Lombalgia: A Famosa Dor Lombar
Embora não seja possível para a maioria dos pacientes identificar a causa da dor lombar, é importante procurar causas específicas. Descobrir a localização, duração e gravidade da dor, bem como detalhes de outras dores nas costas anteriores.
A avaliação clínica da dor lombar inclui anamnese e exame físico para avaliar sinais e sintomas que indicam a necessidade imediata de avaliação radiológica e avaliações subseqüentes. Em geral, pacientes com dor lombar aguda (<4 semanas) não necessitam de mais exames no início do estudo.
Sinais de Alerta da Dor Lombar (Lombalgia)
- Dor lombar por mais de 1 mês;
- Perda de peso inexplicável;
- Dor noturna;
- Irradiação de dor nas costas de acordo com a topografia da raiz afetada, típica de radiculopatias compressivas;
- A dor contínua associada a alterações posturais está mais relacionada a distúrbios osteomusculares.
- A rigidez matinal pode indicar espondiloartropatia;
- Dor que piora durante o dia pode indicar compressão da raiz.
Sintomas da Lombalgia
Febre, distúrbios motores e sensibilidade dos membros inferiores, incontinência fecal e/ou retenção urinária; Perda de peso. Também é necessário avaliar a presença de distúrbios sociais e/ou mentais que possam contribuir para reduzir o limiar de dor do paciente. Considere depressão.
Fatores de Risco da Lombalgia
- Idade > 50 anos;
- Obesidade;
- Sexo feminino;
- Trabalho sentado;
- Emprego fisicamente desgastante;
- Somatização;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Trauma grave recente;
- Perda de peso importante;
- Rigidez matinal;
- Febre persistente;
- Uso de drogas injetáveis;
- Uso de corticosteróides;
- Infecção mais recente;
- História de cirurgia da coluna vertebral;
- História de câncer;
- História de tuberculose;
- Fraqueza muscular;
- Incontinência fecal ou redução do tônus esfincteriano;
- Retenção / incontinência urinária.
Exame Físico da Lombalgia
O exame físico visa identificar quaisquer alterações que indiquem que uma avaliação complementar deva ser feita, com foco nos seguintes procedimentos:
- Inspeção e postura da coluna lombar: avaliação da presença de escoliose e/ou cifose;
- Varredura da coluna vertebral: Para avaliar a dor da varredura da coluna vertebral e o tecido subcutâneo paravertebral que podem indicar o diagnóstico de infecção ou metástase vertebral.
- Exame neurológico: avaliação da força muscular, sensibilidade, marcha e reflexos das extremidades inferiores.
- Elevação do membro inferior em extensão (teste de Lasègue): a dor no teste de Lasègue pode indicar compressão da raiz.
Classificação Etiológica da Lombalgia
Com base na história e no exame físico, podemos classificar a dor lombar em três categorias principais que indicam uma abordagem complementar específica:
- Potencial dor nas costas: Pacientes com dor lombar típica com irradiação nos membros inferiores.
- Dor lombar provavelmente associada a uma doença espinhal específica: o mesmo que pacientes que não tiveram história de lombalgia típica, mas apresentam sinais de outros distúrbios da medula espinhal (tumores, infecções, fraturas e síndromes específicas) disponíveis.
- Dor lombar inespecífica: corresponde a 90% dos casos de dor lombar. Inclui o grupo de pacientes cujos sintomas não indicam compressão da raiz e doenças mais graves (infecção, neoplasia e outras), ou seja, quando não há sinais de alarme. Os sintomas são atribuídos à dor musculoesquelética, que geralmente desaparece dentro de algumas semanas (geralmente menos de 4 semanas).
Diagnóstico da Lombalgia
A abordagem complementar depende da classificação clínica da dor lombar como inespecífica, possivelmente enraizada ou possivelmente associada a uma doença específica, conforme descrito em “classificação etiológica”.
Os exames de imagem são utilizados apenas se houver sinais de alerta (ou seja, dor lombar possivelmente associada à doença) ou sintomas persistentes (> 1 mês sem alívio do tratamento clínico) e testes de laboratório somente se houver suspeita de certas causas.
Se não houver sinais de alarme e dor há menos de um mês: tratamento clínico e reavaliação em duas semanas.
Se houver sinais de alarme ou dor com duração superior a 1 mês e não responder ao tratamento clínico: Exame de imagem (raio-X, tomografia ou ressonância magnética) indicado.
Suspeita de neoplasia ou infecção: hemograma, eletrólitos e função renal, PCR, VHS, marcadores neoplásicos (se indicado).
Suspeita de mieloma múltiplo: Determine a eletroforese de proteínas (soro e / ou urina) e o inventário ósseo (raios X da coluna vertebral, crânio, pelve, mama, úmero e coxas).
A Dor Lombar tem Cura?
Muitos fatores são importantes para impedir que a dor lombar aguda se torne crônica. Uma correção da postura, especialmente na maneira como você se senta no trabalho e na escola, é essencial. A ginástica é importante na fase aguda. Ao se exercitar na academia com pesos, proteja sua coluna deitada ou sentada com as costas para cima. Evite sempre carregar peso. Não fique dobrado por muito tempo. Dobre os joelhos e não a coluna. Para mais informações, entre em contato com seu médico especialista.